segunda-feira, 25 de março de 2013

sexta-feira, 22 de março de 2013

Vigilante de carro-forte é morto em tentativa de assalto em shopping de São João de Meriti


Um vigilante morreu e outro ficou ferido em uma tentativa de assalto no estacionamento do Shopping Grande Rio, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Eles foram atacados por cinco homens que, armados com fuzis, tentaram assaltar um carro-forte, na saída do shopping, que ainda estava fechado. Ainda assim, houve pânico e correria entre as pessoas que estavam no local. 

O carro usado na ação ocorrida no Shopping Grande Rio, um Fiat Doblô de cor branca, foi encontrado incendiado nas proximidades do shopping. Os criminosos conseguiram fugir. Um deles estava ferido na mão. Segundo uma testemunha, que não quis se identificar, os bandidos anunciaram o roubo assim que o carro-forte chegou ao local:

— Parecia que eles estavam esperando. Desceram armados. Eu e outras pessoas que estavam na fila do Poupa Tempo entramos correndo e nos abaixamos. Foi um desespero.

Segundo o 21º BPM, os vigilantes reagiram ao assalto, o que resultou na troca de tiros. O funcionário de um supermercado que fica dentro do Shopping Grande Rio conta que houve correria durante a ação. De acordo com o auxiliar de serviços gerais Michel da Cruz Castanheira, de 19 anos, houve um tiroteio intenso.

— As pessoas gritavam “É assalto! É assalto!” e entravam no mercado — conta.

O ajudante de caminhão Bruno da Costa, de 25 anos, esperava a agência do Rio Poupa Tempo, que também fica dentro do shopping, abrir. Ele também testemunhou o tiroteio.

— Muita gente correu pra dentro da agência. Foram muitos tiros — disse

Os bandidos fugiram levando um malote de moedas. Policiais militares fazem uma operação na região para tentar localizar os criminosos.


O vigilante morte na tentativa de assalto é Williams Martins dos Santos, 38 anos.


Fonte: O Globo

terça-feira, 12 de março de 2013

Vigilante e bancária são vítimas de abuso policial em agência do Itaú


Seeb Brasília
Bancários, vigilantes, clientes e usuários da agência Itaú da região administrativa do Gama, no Distrito Federal, foram surpreendidos nesta segunda-feira (11) com a postura abusiva de um policial militar fardado que tentou entrar a todo custo na unidade sem apresentar sua identificação, descumprindo norma de segurança bancária. Após ter sido barrado por estar armado, o policial se irritou e "deu" dois minutos para a gerente autorizar sua entrada no local. 

A gestora, que tentou contato com a superintendência regional do banco para buscar uma orientação, pediu calma ao PM. Mas ele, irritado, acionou cinco viaturas da corporação e chamou o delegado da 14ª Delegacia de Polícia (DP).

Prisão 

Em uma atitude lamentável da PM, a bancária, que saiu chorando da agência, e um vigilante foram presos e conduzidos à delegacia dentro de uma viatura, sob o argumento de "descumprimento de ordem policial". 

Assim que tomou conhecimento do fato, o Sindicato dos Bancários de Brasília compareceu ao local e deu total apoio aos bancários. Além dos diretores Sandro Oliveira, Louraci Morais, Edmilson Lacerda (funcionários do Itaú) e Cristiano Severo, a entidade colocou seu advogado à disposição dos trabalhadores para defendê-los. 

"É uma questão de segurança para os clientes, funcionários e vigilantes. Todos os policiais devem se identificar antes de entrar na agência quando estão armados. É lamentável e arbitrária essa atitude do policial militar", afirmou o diretor do Sindicato Sandro Oliveira. 

Constrangimento

"Apesar de ter cumprido uma norma de segurança bancária, a gerente foi constrangida ao sair presa da agência, à vista de clientes e usuários do banco. Muitos, que não sabiam o motivo da prisão, podem ter questionado a conduta da trabalhadora", observou Sandro, ao lembrar que a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal deveria reforçar as normas de segurança bancária aos policiais civis e militares. 

"Tanto o vigilante como a gerente agiram dentro das normas de segurança, pois não basta se apresentar como policial sem a necessária identificação. São comuns os assaltos com ladrões vestidos de policiais. Exigimos apuração rigorosa e transparente desses fatos. O Sindicato está à disposição dos vigilantes e da bancária para toda a assistência necessária", destacou Louraci Morais.

Em virtude da prisão da gerente, a agência ficou fechada o dia inteiro, o que causou indignação dos clientes e usuários. Dirigentes sindicais explicaram o motivo da interrupção do atendimento e deram orientações à população, que também deu total apoio aos trabalhadores presos injustamente.

Repercussão

O episódio chamou a atenção de TVs, sites e jornais. Profissionais da imprensa compareceram ao local, entrevistaram os diretores do Sindicato e ouviram clientes e usuários, que deram total apoio ao vigilante e à gerente.

"O Sindicato acompanhará de perto o caso e lutará em todas as instâncias para defender os bancários e os outros trabalhadores vítimas do suposto abuso de autoridade policial", acrescentou Edmilson Lacerda. 

Além do advogado do Sindicato, também compareceram à 14ª DP os advogados do Sindicato dos Vigilantes, da empresa de vigilância que presta serviço na agência e do Itaú.


Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias