terça-feira, 9 de julho de 2013

EDITAL DE CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA

O presidente do sindicato dos vigilantes de Angra dos Reis, Rio Claro, Paraty e Mangaratiba, no uso das atribuições estatutárias convoca os trabalhadores da categoria de vigilantes, da empresa CENTAUROpara comparecer à assembleia geral extraordinária que será realizada no dia 11 de JULHO de 2013 ( quinta - feira ), às 09:30h em primeira convocação, ou às 10:00h em segunda e ultima convocação com qualquer número de presente, na sede do sindicato, Rua Primeiro de Maio n° 39 - japuiba - Angra dos Reis, para tratar dos seguintes assuntos: Esclarecimentos sobre atraso de pagamentos.
É importante a presença de todos os vigilantes da empresa.
Juntos, estaremos lutando por uma solução melhor. 
Ant: Mauricio C. da Silva ( presidente do sindicato )

Fon: 3377-7975

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Mais que vigilante um grande amigo.

Vigilante Vagner de Oliveira
33 anos
funcionário da empresa Centauro
faleceu no sábado 29/06/2013 ás 18:30 hr
no Hospital de Angra dos Reis
Pai de família, Evangélico
deixou esposa
e filho.
Bom Pai, Bom esposo e Bom funcionário
O sindicato dos Vigilantes deixa aqui, os prestes de sentimentos, para os amigos e familiares.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Convocação Vigilantes Centauro

O sindicato dos vigilantes de Angra dos Reis convoca todos os vigilantes da empresa CENTAURO para estar no dia 27/06 às 9 hrs, na praça NILO PEÇANHA que fica em frente a PMAR.
VIGILANTE é muito importante a sua presença para continuarmos a nossa luta a favor da categoria.  

terça-feira, 25 de junho de 2013

Vigilantes na Câmara Municipal

Sessão Câmara dos Vereadores Angra ...15:57

Movimentos dos Vigilantes CENTAURO ocupam plenária e reivindicam direitos com a PREFEITURA DE ANGRA...Presidente da câmara, Jorge Eduardo... Reunião entre vereadores e representantes do governo está marcada para amanhã quarta feira as 14 hr, para regularização dos direitos dos trabalhadores.

Atenção vigilantes Concentração em frente a prefeitura as 12 hr.

http://www.youtube.com/watch?v=HhY168gbadY&feature=youtu.be

Paralisação dos Vigilantes

Hoje Terça-feira as 11 hr em frente a PMAR os vigilantes da empresa CENTAURO, estiveram reunidos para uma paralisação seguido de uma manifestação pelas ruas do centro da cidade.


 



Dia 13/05 dia Nacional dos Vigilantes....A todos os vigilantes PARABÉNS

O dia do vigilante é 13 de maio, mais a festa foi no dia 22/06.O Sábado ensolarado foi aproveitado por toda família vigilante com muito churrasco, música e brindes.





terça-feira, 18 de junho de 2013

Assembleia dos Vigilantes da Centauro

 SVEESAR
O Sindicato dos Vigilantes de Angra dos Reis convoca em caráter de urgência os vigilantes da Empresa Centauro para uma Assembleia Geral extraordinária no dia 20/06/2013 quinta-feira às 09:30 em sua Sede do sindicato para tratar dos assuntos gerais.

ant: Mauricio da Silva (presidente)   

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Empresas de segurança são multadas em mais de R$800 mil


A Polícia Federal multou nesta quinta-feira (25) 334 empresas de segurança em R$ 889.301 por apresentarem problemas de diversas naturezas, durante a 96ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília. As empresas foram punidas em processos abertos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp), em função do descumprimento da Lei 7.102/83 e da Portaria 387/2006.

As principais irregularidades foram colete a prova de balas vencido, escola com número de vigilantes inferior ao necessário, armamento com problemas e cursos de formação com currículo insuficiente. A PF também aplicou multas e penalidades contra bancos que ultrapassaram os R$ 5 milhões, por descumprirem normas de segurança.

O valor e o perfil das multas, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTV), José Boaventura, demonstram claramente que há uma distância muito grande entre o que a legislação determina e o que é feito pelas empresas. “Não há, por parte das empresas, responsabilidade e respeito ao trabalhador. O valor é significativo e o fato de a PF punir por arma quebrada, falta de colete e tantas outras coisas fundamentais, demonstra que não há zelo com a vida de seus empregados”, denunciou.

A CCASP é uma comissão tripartite, integrada por representantes dos trabalhadores, dos empresários e do governo. A representação dos trabalhadores vigilantes é feito pela CNTV. A reunião foi presidida pelo delegado Lucínio de Moraes Netto, que comunicou a saída do delegado Clyton Eustáquio Xavier da Coordenadoria-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP), em função de sua nomeação para a Superintendência da PF em Santa Catarina.

Fonte: CNTV

segunda-feira, 25 de março de 2013

sexta-feira, 22 de março de 2013

Vigilante de carro-forte é morto em tentativa de assalto em shopping de São João de Meriti


Um vigilante morreu e outro ficou ferido em uma tentativa de assalto no estacionamento do Shopping Grande Rio, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Eles foram atacados por cinco homens que, armados com fuzis, tentaram assaltar um carro-forte, na saída do shopping, que ainda estava fechado. Ainda assim, houve pânico e correria entre as pessoas que estavam no local. 

O carro usado na ação ocorrida no Shopping Grande Rio, um Fiat Doblô de cor branca, foi encontrado incendiado nas proximidades do shopping. Os criminosos conseguiram fugir. Um deles estava ferido na mão. Segundo uma testemunha, que não quis se identificar, os bandidos anunciaram o roubo assim que o carro-forte chegou ao local:

— Parecia que eles estavam esperando. Desceram armados. Eu e outras pessoas que estavam na fila do Poupa Tempo entramos correndo e nos abaixamos. Foi um desespero.

Segundo o 21º BPM, os vigilantes reagiram ao assalto, o que resultou na troca de tiros. O funcionário de um supermercado que fica dentro do Shopping Grande Rio conta que houve correria durante a ação. De acordo com o auxiliar de serviços gerais Michel da Cruz Castanheira, de 19 anos, houve um tiroteio intenso.

— As pessoas gritavam “É assalto! É assalto!” e entravam no mercado — conta.

O ajudante de caminhão Bruno da Costa, de 25 anos, esperava a agência do Rio Poupa Tempo, que também fica dentro do shopping, abrir. Ele também testemunhou o tiroteio.

— Muita gente correu pra dentro da agência. Foram muitos tiros — disse

Os bandidos fugiram levando um malote de moedas. Policiais militares fazem uma operação na região para tentar localizar os criminosos.


O vigilante morte na tentativa de assalto é Williams Martins dos Santos, 38 anos.


Fonte: O Globo

terça-feira, 12 de março de 2013

Vigilante e bancária são vítimas de abuso policial em agência do Itaú


Seeb Brasília
Bancários, vigilantes, clientes e usuários da agência Itaú da região administrativa do Gama, no Distrito Federal, foram surpreendidos nesta segunda-feira (11) com a postura abusiva de um policial militar fardado que tentou entrar a todo custo na unidade sem apresentar sua identificação, descumprindo norma de segurança bancária. Após ter sido barrado por estar armado, o policial se irritou e "deu" dois minutos para a gerente autorizar sua entrada no local. 

A gestora, que tentou contato com a superintendência regional do banco para buscar uma orientação, pediu calma ao PM. Mas ele, irritado, acionou cinco viaturas da corporação e chamou o delegado da 14ª Delegacia de Polícia (DP).

Prisão 

Em uma atitude lamentável da PM, a bancária, que saiu chorando da agência, e um vigilante foram presos e conduzidos à delegacia dentro de uma viatura, sob o argumento de "descumprimento de ordem policial". 

Assim que tomou conhecimento do fato, o Sindicato dos Bancários de Brasília compareceu ao local e deu total apoio aos bancários. Além dos diretores Sandro Oliveira, Louraci Morais, Edmilson Lacerda (funcionários do Itaú) e Cristiano Severo, a entidade colocou seu advogado à disposição dos trabalhadores para defendê-los. 

"É uma questão de segurança para os clientes, funcionários e vigilantes. Todos os policiais devem se identificar antes de entrar na agência quando estão armados. É lamentável e arbitrária essa atitude do policial militar", afirmou o diretor do Sindicato Sandro Oliveira. 

Constrangimento

"Apesar de ter cumprido uma norma de segurança bancária, a gerente foi constrangida ao sair presa da agência, à vista de clientes e usuários do banco. Muitos, que não sabiam o motivo da prisão, podem ter questionado a conduta da trabalhadora", observou Sandro, ao lembrar que a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal deveria reforçar as normas de segurança bancária aos policiais civis e militares. 

"Tanto o vigilante como a gerente agiram dentro das normas de segurança, pois não basta se apresentar como policial sem a necessária identificação. São comuns os assaltos com ladrões vestidos de policiais. Exigimos apuração rigorosa e transparente desses fatos. O Sindicato está à disposição dos vigilantes e da bancária para toda a assistência necessária", destacou Louraci Morais.

Em virtude da prisão da gerente, a agência ficou fechada o dia inteiro, o que causou indignação dos clientes e usuários. Dirigentes sindicais explicaram o motivo da interrupção do atendimento e deram orientações à população, que também deu total apoio aos trabalhadores presos injustamente.

Repercussão

O episódio chamou a atenção de TVs, sites e jornais. Profissionais da imprensa compareceram ao local, entrevistaram os diretores do Sindicato e ouviram clientes e usuários, que deram total apoio ao vigilante e à gerente.

"O Sindicato acompanhará de perto o caso e lutará em todas as instâncias para defender os bancários e os outros trabalhadores vítimas do suposto abuso de autoridade policial", acrescentou Edmilson Lacerda. 

Além do advogado do Sindicato, também compareceram à 14ª DP os advogados do Sindicato dos Vigilantes, da empresa de vigilância que presta serviço na agência e do Itaú.


Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Audiência de conciliação no TRT, nesta quinta-feira, 28, define rumos da Campanha Salarial 2013 dos Vigilantes

O Tribunal Regional do Trabalho no Rio de Janeiro convocou todos os sindicatos de vigilantes do estado para uma audiência de conciliação com o patronal na próxima quinta-feira, 28, às 11hs, para definir os rumos da campanha salarial 2013 da categoria.

A reunião vai acontecer no prédio do TRT que fica na Avenida Presidente Antônio Carlos, 251, 9º andar, sala 05, Centro, Rio de Janeiro. O processo referente ao dissídio impetrado pelo sindicato patronal recebeu o número PJe DCG 0010120-02.2013.5.01.0000.

A batalha foi travada pelos empresários após receberem a pauta de reivindicações e sequer agendar uma nova reunião com os representantes da categoria para discutir os pontos não pacíficos. Diante da manifestação realizada em 1° de fevereiro, onde os vigilantes protestaram pelo cumprimento da Lei 12.740/2012, que concede à toda categoria o adicional de 30% de periculosidade, os empresários resolveram emperrar as negociações e judicializar o processo.

A medida demonstra a falta de interesse do Sindicato Patronal em negociar com a categoria cláusulas sociais e reajuste salarial na campanha de 2013. O TRT deverá decidir se a alegação dos patrões prossegue ou não nesta quinta-feira.

Os presidentes do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis, Niterói e Duque de Caxias, afirmam que a adoção radical de decretar dissídio coletivo pelos empresários é ilegal, uma vez que a categoria nunca recebeu uma contraproposta à sua pauta de reivindicações para se iniciar o processo de negociação. Além disso, não existe nenhuma ata assinada que comprova a realização de encontros entre os representantes dos trabalhadores e das empresas que configuram falta de vontade de negociar.

A categoria, em momento algum, convocou greve, até por que, a data base dos vigilantes é 1° de março, o que impossibilitaria qualquer movimentação do tipo. Portanto, todas as alegações dos patrões devem cair por terra após uma análise criteriosa do Juiz do Trabalho.

Os sindicatos esperam ansiosos pelo fim da judicialização da campanha salarial da categoria e devem cobrar também na Justiça o cumprimento e pagamento retroativo do adicional de periculosidade.

Na sexta-feira, 1° de março, dirigentes sindicais de todo país se reúnem em São Paulo para a II Plenária Nacional dos Vigilantes para discutir e definir os rumos das manifestações pelo pagamento dos 30%.

Fonte: SVNIT

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Patronal não comparece à mesa redonda no MTE

Depois de não comparecer a uma audiência na Gerência Regional do Trabalho em Petrópolis, o Sindesp/RJ mais uma vez deu demonstrações claras que não quer negociar a campanha salarial 2013. Uma mesa redonda estava agendada para a manhã desta sexta-feira, 22, no Ministério do Trabalho e Emprego, no centro do Rio de Janeiro, entre o patronal e os sindicatos dos vigilantes de todo Estado do Rio para discutir a ação de dissídio que os patrões já impetraram na Justiça no intuito de desmobilizar a categoria.

Desde o dia 17 de janeiro, data em que foi apresentada aos empresários a pauta de reivindicações, nenhuma outra reunião aconteceu. O sindicato patronal chegou e agendar uma data, mas desmarcou posteriormente. Os empresários alegam que ofereceram a reposição da inflação aos representantes da categoria, que contestam, já que houve sequer uma nova reunião entre os sindicatos classistas e o patronal.

Os patrões, novamente, agem de má fé e usando dos remédios judiciais para embargar a luta dos trabalhadores que reivindicam seus direitos e melhores condições de trabalho. Toda manobra se deve ao fato do patronato, no estado do Rio, não querer pagar o adicional de periculosidade como manda a Lei 12.740/12, em vigor desde o dia 1º de janeiro de 2013 em todo país.

Mesmo com o “bolo” dado pelo patronal, os sindicatos dos vigilantes já estudam novas medidas contra as empresas. Um novo encontro deverá ser agendado. A data base da categoria é 1º de março e, a partir dela, várias manifestações deverão acontecer em todo Estado.

Represálias

Não bastassem fugir das negociações, os empresários ainda tem aplicado retaliações contra alguns sindicatos. Todas as ações dos patrões serão questionadas na Justiça. Essas represálias demonstram a vontade de engessar as entidades sindicais na busca pelos direitos dos vigilantes.

Fonte: www.svnit.org

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Agora é Lei ficou comprovado tem portaria regulamentando o uso de rádio para vigilantes


Ficou comprovado por meio de estudos de especialistas na área de segurança privada que a radiocomunicação é mais eficiente que a telefonia celular convencional para garantir segurança às operações e permitir comunicação direta e rápida entre os vigilantes em atividades de transporte de valores.

(Leia a íntegra da portaria)

(publicada no D.O.U.,Seção 1, págs. 48/49, na data de 31/01/2013)

PORTARIA Nº 30.491/2013 GAB/CGCSP

Brasília, 25 de janeiro de 2013.

Dispõe sobre as normas relacionadas à forma de emprego dos meios de comunicação entre as empresas de segurança privada e seus veículos, e entre os vigilantes que atuam na atividade de transporte de valores.

O COORDENADOR-GERAL DE CONTROLE DE SEGURANÇA PRIVADA, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 22 e 34 da Portaria nº 2.877 - MJ, de 30 de dezembro de 2011, e tendo em vista o disposto na Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 e no Decreto nº 89.056, de 24 de novembro de 1983;

CONSIDERANDO o disposto no art. 4º, IV, art. 10, IX, art. 20, V, “i” e § 4º, art. 24, § 1º, art. 28, IX e XI, art. 63, III, “b” e art. 170, XX, da Portaria nº 3.233 - DG/DPF, de 10 de dezembro de 2012, publicada no D.O.U. em 13 de dezembro de 2012;

CONSIDERANDO os estudos práticos e científicos e as diversas audiências com entidades representativas de classe de todos os segmentos da atividade de segurança privada, bem como a realização de reuniões técnicas com a DITEL/CGTI/DPF e ANATEL;

CONSIDERANDO que, com base em entendimentos de especialistas na área de segurança privada e em telecomunicações, concluiu-se que a radiocomunicação é mais eficiente do que a telefonia celular convencional, por garantir maior segurança às operações e permitir uma forma de comunicação mais rápida, direta, segura e que, em certas circunstâncias, independe de sinal de cobertura de operadora;

CONSIDERANDO que o sistema de telefonia pode ser admitido em situações excepcionais, como forma de viabilizar a comunicação ininterrupta quando não há possibilidade de utilização plena do sistema de radiocomunicação;

CONSIDERANDO que, além de viabilizar a operacionalidade das empresas, a alternativa do uso da telefonia, nesses casos, seguramente dar-se-á mais proteção à integridade física e à vida dos vigilantes, os quais terão condições de manter comunicação permanente com as bases operacionais durante toda a operação, onde quer que o veículo esteja em território nacional;

CONSIDERANDO, ainda, a aplicação do princípio da impessoalidade, no sentido de não canalizar a exigência da comunicação para um sistema específico de determinada operadora que eventualmente possua exclusividade de tecnologia, deixando em aberto a utilização de qualquer sistema de rádio, seja UHF, VHF ou troncalizado (trunking);

CONSIDERANDO a conclusão de que, para os casos da atividade de transporte de valores, deverá haver duas formas de comunicação que se complementam, sendo a primeira a comunicação por rádio ou equivalente, entre o veículo e a sede ou filial da empresa, e segunda a comunicação entre os vigilantes da guarnição em suas movimentações fora do veículo especial ou comum;

CONSIDERANDO que o momento mais crítico da operação de transporte de valores é  justamente quando os profissionais saem do veículo para realizar os deslocamentos nos estabelecimentos comerciais e financeiros e que, nesses casos, o melhor sistema a garantir maior eficiência, visando a proteção da vida dos profissionais e a segurança dos bens e valores é o de comunicação por rádio em modo direto, conhecido por ponto-a-ponto - “aperte para falar” – PTT – “push to talk;

CONSIDERANDO que, nesses casos, não é aceitável que os vigilantes saiam do veículo utilizando apenas aparelhos que dependam de cobertura de operadoras de telefonia celular ou radiocomunicação, pois esse tipo de operação de alto risco requer comunicação rápida, direta, compartilhada entre os vigilantes e que funcione mesmo sem qualquer tipo de sinal ou cobertura de operadoras ou de sistemas SLME ou SLMP;

CONSIDERANDO que as empresas de segurança privada, principalmente as que atuam no ramo de transporte de valores, devem ser estruturadas e arcar com os custos de equipamentos e de tecnologias que garantam cada vez mais proteção às pessoas, ao patrimônio e à circulação segura da moeda nacional, por se tratar de uma área sensível e estratégica de atuação, a fim de minimizar o máximo possível a prática da criminalidade violenta; e

CONSIDERANDO, por fim, a recomendação da ANATEL de que os requerimentos de  autorizações e dos licenciamentos das estações, sejam feitos pelas empresas com pelo menos quatro meses de antecedência ao início do prazo de vigência das exigências descritas nesta Portaria.

RESOLVE:

Art. 1º Expedir esta Portaria para estabelecer a forma de emprego dos meios de comunicação entre as empresas de segurança privada e seus veículos e, no caso de transporte de valores, entre os vigilantes que atuam na atividade.
Art. 2º As empresas especializadas em segurança privada e as possuidoras de serviço orgânico, deverão dispor de equipamentos que permitam a comunicação ininterrupta entre os veículos e a sede da empresa em cada Unidade da Federação em que estiver autorizada.

Art. 3º Para atendimento do disposto no artigo anterior, os veículos deverão conter sistema de radiocomunicação que envolva Serviço Limitado Móvel Especializado – SLME ou Serviço Limitado Móvel Privado - SLMP, com funcionamento em toda região metropolitana das  cidades onde a empresa possua matriz e filiais.

§ 1º O Serviço Móvel Pessoal - SMP poderá ser usado em substituição ao SLME ou SLMP, desde que esteja em pleno funcionamento um programa aplicativo que, por meio de rede de dados 3G/4G, permita a comunicação com as mesmas características dos sistemas de radiocomunicação citados no caput.

§ 2º No caso de uso do programa aplicativo previsto no parágrafo anterior, quando da utilização do SMP em substituição ao SLME ou SLMP, a empresa deverá apresentar previamente à Delegacia de Controle de Segurança Privada – Delesp ou Comissão de Vistoria - CV:

I – cópia do instrumento contratual firmado entre a empresa especializada ou possuidora de serviço orgânico e a prestadora do serviço de comunicação, em que constem expressamente as funcionalidades do aplicativo contratado;

II – especificações técnicas detalhadas expedidas pela prestadora do serviço contratado, que demonstrem as funcionalidades do aplicativo por ela desenvolvido; e

III – comprovante de regularidade do aplicativo e suas funcionalidades perante a ANATEL, caso necessário.

Art. 4º Nas localidades de prestação de serviços de segurança privada diversas da região metropolitana onde a empresa possua matriz e filiais, a empresa poderá utilizar ainda sistema alternativo – Serviço Móvel Pessoal (SMP) ou Serviço Móvel Global por Satélite (SMGS), para fins de cumprir a exigência da ininterrupção da comunicação.

Art. 5º As empresas especializadas ou possuidoras de serviço orgânico, autorizadas a realizar a atividade de transporte de valores, deverão utilizar, além dos sistemas definidos nos artigos anteriores, sistema de comunicação em modo direto, conhecido por ponto-a-ponto, sendo que cada vigilante da guarnição, inclusive o motorista, deverá usar uma estação consistente em aparelho dotado de botão de acionamento do tipo “aperte para falar” - PTT “push to talk”, para se comunicar simultaneamente com o veículo especial ou comum e os demais integrantes da guarnição, independentemente de sinal de cobertura de rede, durante os deslocamentos externos desses profissionais nas operações realizadas.

Art. 6º Para melhor compreensão do conteúdo desta Portaria, constam do anexo notas relativas aos conceitos técnicos obtidos na DITEL/ CGTI/DG/DPF.

Art. 7º Os sistemas de comunicação acima descritos serão obrigatórios e passaram a ser exigidos no prazo de seis meses a contar da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União.

Art. 8º Fica revogada a Mensagem Circular nº 20/2007 - CGCSP/DIREX.

CLYTON EUSTAQUIO XAVIER

O Vigilante Heralde Santos, falecido em 11 de janeiro de 2010, presidente do Sindforte/RJ e diretor de Relações Internacionais da CNTV foi um dos defensores do uso do rádio nas atividades de vigilantes de carro forte.

Fonte: CNTV

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Nada avança na primeira rodada de negociações com os patrões

Vigilantes de todo estado do Rio iniciaram mais uma campanha salarial.  A primeira mesa de negociação aconteceu nesta segunda-feira, 21, na sede do sindicato patronal. No encontro nada avançou. Os dirigentes sindicais representantes dos trabalhadores informaram aos patrões a necessidade do cumprimento da lei 12.740/12 que concede adicional de periculosidade para toda categoria. Na oportunidade também foi entregue a pauta de reivindicações da categoria.


Entre um discurso e outro, os empresários se queixaram da forma de pagar os 30% e alegaram que no futuro os trabalhadores teriam problemas com aposentadoria, caso o benefício fosse pago antes da regulamentação da lei pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Eles pedem cautela nas negociações.

Em defesa da categoria, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, Cláudio Vigilante, pediu a palavra e alertou os patrões para a real situação, segundo ele, criada por eles mesmos, já que tentaram impedir a todo modo o andamento dos projetos de lei que versavam sobre o risco de vida no Congresso Nacional. Cláudio afirmou ainda que estava em pauta era o cumprimento da lei e sua regulamentação deveria ser discutida posteriormente.

Outro problema que o presidente do SVNIT levantou foi, caso o patronato não cumpra a lei, no futuro ações exigindo pagamentos retroativos serão comuns forçando as empresas a se desprenderem de altos valores de uma só vez. “Isso significa a criação de passivo muito grande e que poderá levar muitas empresas à falência. Acredito que não seja isso que os empresários queiram. Por isso, vamos cumprir a lei, pagar os 30% e discutir outras cláusulas sociais da nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Os vigilantes aguardam respostas”, afirmou Cláudio Vigilante, com o respaldo do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis, Adriano Linhares.

Em uma decisão nacional, a categoria decidiu uma greve em todo país no dia 1º de fevereiro. A paralisação deverá durar 24 horas. Uma nova reunião ainda esta semana poderá mudar o panorama das negociações caso os patrões apresentem uma fórmula de pagamento dos 30%. Os dirigentes sindicais aguardam contato do sindicato patronal.

Em 2013, novamente os 15 sindicatos que representam a categoria no Estado do Rio decidiram unificar a campanha salarial, a exemplo do ano passado. O resultado positivo obtido em 2012 reforçou o espírito de luta conjunta. As negociações deverão se estender até a data base da categoria que é em primeiro de março.

Willian Chaves
WMC Assessoria de Comunicação

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Vigilantes do DF conquistam os 15% restantes do adicional de risco de vida

CNTV
Com ameaças de greve geral em todo o DF, os empresários acabaram cedendo e concordaram em pagar os 15% restante do Adicional de Risco de Vida, mais reajuste de 6,72% e tíquete de 19,50 a fração. As empresas tentaram argumentar que a Lei 12.740 só valerá a partir da regulamentação do artigo 633 da CLT, mas diante da ameaça de greve acabaram concordando em pagar os 15% que agora completam os 30% para os vigilantes do DF.

A proposta foi aceita em assembleia geral realizada dia 26 de dezembro e encerrou a Campanha Salarial dos Vigilantes do DF, com data-base em 1º de janeiro. O benefício do Risco de Vida/Periculosidade e as demais conquistas econômicas serão pagos no quinto dia útil de fevereiro.

Os vigilantes de Curitiba, no Paraná, estão com assembleia marcada para o próximo dia 10 e outras entidades também estão na luta pelo pagamento imediato do Adicional do Risco de Vida, como na Bahia, Niterói, Petrópolis e Região, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Goiânia, Tocantins, Florianópolis, Ceará, entre outros. 

Nos estados, a expectativa dos vigilantes é grande e muitos cobram de suas respectivas entidades para que iniciem a campanha pelo pagamento do Adicional de Risco de Vida imediatamente. Mas a cobrança deve vir acompanhada da efetiva participação dos trabalhadores e das trabalhadoras quando forem chamados à luta. 

Para a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), o sindicato sozinho não pode obrigar as empresas a pagaram o adicional sem a regulamentação. Então, todos devem estar conscientes disso e lutar junto com sua entidade. Depois da regulamentação, aí as empresas não terão como negar o pagamento do benefício.

Portanto, além da luta pelo imediato pagamento, é fundamental continuar a campanha pela regulamentação já, junto ao Ministério do Trabalho.

WMC Assessoria
Fonte: Contraf-CUT com CNTV